Perversão l

A Organização Mundial da Saúde alerta que a violência contra a mulher “é um problema de saúde pública de proporções epidêmicas. Essa situação coloca a saúde da mulher em risco, limita a sua participação na sociedade, e causa grande sofrimento humano”. Embora a violência física seja duramente repreendida pela Lei Maria da Penha, a violência psicológica contra a mulher ainda é vista por alguns apenas como uma situação desagradável.

Neste livro Leila Xavier trata da violência que deixa cicatrizes na alma e que, infelizmente, ainda é abertamente tolerada em nossa sociedade.

A autora oferece ao leitor uma obra de cunho filosófico, que instigará reflexões sobre a espiritualidade, o “sistema” e os dois lados da alma humana. Este Romance envolve perversidade, coerção, ingratidão, esperança, amor, fé. Caberá ao leitor degustá-lo lentamente e julgar se este Romance é uma obra espírita, pornográfica ou policial. Para a autora, é uma reflexão sobre uma grave questão social: a violência que causa feridas na alma.

Em Perversão I, Diva viveu a tortura psicológica imposta por um triângulo amoroso abrigado por um Centro Espírita que a coagiu a se calar. O sofrimento de Diva foi o estopim para um crime cibernético que a polícia ensaiou resolver, mas esbarrou na legislação que ainda não tipifica a revenge porn ou pornografia de vingança. Luíza acusou Devine, o homem sádico que cometia violência psicológica e patrimonial contra Fernanda, sua esposa e amiga de Diva. Corajosa, Diva interagiu com o criminoso para colher provas e passou a ser tachada de louca. Sensualíssima, Diva se vestiu de vermelho.